terça-feira, 28 de abril de 2009
Discos de 2009
Art Brut - "Art Brut vs Satan"
O Art Brut se encontrou com Frank Black (Pixies) e saiu intacto. Não mudou nenhuma linha de sua sonoridade. Explicando melhor: Black foi o produtor de Art Brut vs Satan, terceiro disco do grupo inglês.
Eddie Argos sempre foi um saco de sarcasmo. Em 2005, ele e seu grupo sacudiram a cena londrina com Bang Bang Rock‘n Roll. No álbum, Argos cantava sobre frustrações amorosas infantis que se arrastavam por toda a vida (Emily Kane) e sobre os desprazeres de uma brochada (Rusted Guns of Milan).
Em 2007, foi a vez de It‘s a Bit Complicated. Apesar de manter as melodias retas à lá Buzzcocks, músicas como People in Love e Pump up the Volume não trouxeram novidades à sonoridade da banda. O disco recebeu boas criticas, mas a recepção do público foi morna.
Agora o Art Brut está de volta e segue a máxima “Em time que está ganhando não se mexe”. No caso da banda, isso significa mais letras irônicas e melodias urgentes.
O disco abre com Alcoholics Unanimous, um hino de arrependimento durante uma ressaca (Bring me tea!, That looks like it really hurts / Bring me coffee! Should have taken the day off work).
DC Comics and Chocolate Milkshake por sua vez celebra o sedentarismo e lamenta a obrigação de ter que crescer e assumir compromissos. É a projeção da síndrome de Peter Pan, do sonho de poder passar a vida toda preso em um reino mágico sem envelhecer. “I love the taste of cereal / Some things will always be great / DC comics and chocolate milkshake / Even though I'm 28 / Some things will always be great”, diz a letra.
Slap Dash for No Cash e Summer Job (a melhor do disco) abordam o tema da exploração do trabalho por poucos trocados e o tédio.
Art Brut vs Satan é divertido e imediato como dois álbuns anteriores do grupo. Porém, ao deixar de explorar as potencialidades Frank Black, a banda perdeu uma oportunidade de diamante de evoluir sonoramente. Melhor para os fãs do grupo que, assim como a banda, preferem não envelhecer.
Art Brut TV on MUZU.
O Art Brut se encontrou com Frank Black (Pixies) e saiu intacto. Não mudou nenhuma linha de sua sonoridade. Explicando melhor: Black foi o produtor de Art Brut vs Satan, terceiro disco do grupo inglês.
Eddie Argos sempre foi um saco de sarcasmo. Em 2005, ele e seu grupo sacudiram a cena londrina com Bang Bang Rock‘n Roll. No álbum, Argos cantava sobre frustrações amorosas infantis que se arrastavam por toda a vida (Emily Kane) e sobre os desprazeres de uma brochada (Rusted Guns of Milan).
Em 2007, foi a vez de It‘s a Bit Complicated. Apesar de manter as melodias retas à lá Buzzcocks, músicas como People in Love e Pump up the Volume não trouxeram novidades à sonoridade da banda. O disco recebeu boas criticas, mas a recepção do público foi morna.
Agora o Art Brut está de volta e segue a máxima “Em time que está ganhando não se mexe”. No caso da banda, isso significa mais letras irônicas e melodias urgentes.
O disco abre com Alcoholics Unanimous, um hino de arrependimento durante uma ressaca (Bring me tea!, That looks like it really hurts / Bring me coffee! Should have taken the day off work).
DC Comics and Chocolate Milkshake por sua vez celebra o sedentarismo e lamenta a obrigação de ter que crescer e assumir compromissos. É a projeção da síndrome de Peter Pan, do sonho de poder passar a vida toda preso em um reino mágico sem envelhecer. “I love the taste of cereal / Some things will always be great / DC comics and chocolate milkshake / Even though I'm 28 / Some things will always be great”, diz a letra.
Slap Dash for No Cash e Summer Job (a melhor do disco) abordam o tema da exploração do trabalho por poucos trocados e o tédio.
Art Brut vs Satan é divertido e imediato como dois álbuns anteriores do grupo. Porém, ao deixar de explorar as potencialidades Frank Black, a banda perdeu uma oportunidade de diamante de evoluir sonoramente. Melhor para os fãs do grupo que, assim como a banda, preferem não envelhecer.
Art Brut TV on MUZU.
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Frank Black
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O neohippie do minipinto
Naked Wizard Tased By Reality from Tracy Anderson on Vimeo
Aconteceu no Coachella. Três guardas bundões e despreparadas levando um baile de um hippie babaca. Sobre o membro do sujeito, ele o tirou e deixou no bolso da bermuda. Malhuco!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
I Used To Be Famous de outono
I Used To Be Famous Crew te convida para uma noite bailante
Sem lampejos, a I Used To Be Famous volta à Torre no próximo sábado. Desta vez, além de Geovana Morcelli, Guilherme Tosetto e Vinicius Aguiari, Fernando Honesko é o convidado da vez, todos disparando hits do indie-rock, electro, disco-punk, garage e bagaceiras para as pistas. Na porta, a novidade é Ariela Prestupa, a Uma Thurman notívaga dará as boas vindas aos presentes. Para aplacar o calor, cerveja de garrafa a R$ 8, e latas a R$ 5. Você não pode perder. Porque para morrer, é preciso pecar! Nós vemos lá!
SERVIÇO:
I Used to Be Famous @aTorre
Quando: Sábado, dia 18/04, às 23h30
Local: Rua Mourato Coelho, 569 - Pinheiros (http://tinyurl.com/6y5a8l)
Preço: R$ 10 de entrada ou R$ 20 consumação
http://www.flickr.com/photos/iutbf
Sid & Nancy
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